quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Sistema Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real) sinaliza aumento de 68% de desmatamento na Amazônia

 


Dado se refere ao período de agosto a julho em comparação a ano anterior.
Sistema Deter não é tão preciso, mas indica que desmate cresceu.

 

O  sistema Deter (Detecção do Desmatamento em Tempo Real) encerrou o último ano tendo detectado uma área de florestas derrubadas 68% maior que no ano anterior na Amazônia.

O “ano fiscal” do desmatamento vai de agosto a julho. No período 2013-2014 o Deter, operado pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) enxergou 3.035 km² de florestas destruídas em imagens de satélite. No período 2014-2015 o número subiu para 5.121 km².
 Operação, que começou no dia 21 de maio, fez apreensão de madeira ilegal nos dias 3 e 4 de junho. (Foto: Assessoria/Sema-MT)
Esse total de áreas desmatadas ainda não é o número consolidado, que é produzido pelo sistema Prodes, também do Inpe, mais lento mas menos limitado pelas nuvens que cobrem a floresta e dificultam enxergá-la.
Os 5.121 km² de alertas gerados pelo Deter neste ano, porém, já são uma área maior do que aquela observada pelo Prodes no ano anterior (5.012 km²). Isso já dá ao governo praticamente a certeza de que neste ano o desmatamento vai subir, mesmo que suba pouco.

O Inpe ainda não marcou uma data para a divulgação dos novos números do Prodes. Se os dados consolidados do desmatamento acompanharem a tendência dos números do sistema Deter -- o que nem sempre acontece -- neste ano a Amazônia registrará sua pior taxa de desmatamento em seis anos.

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